Obesidade infantil: quais são os riscos para a saúde da criança?
Crianças com obesidade infantil têm a saúde altamente comprometida e correm sério risco de desenvolver doenças ainda mais sérias.
Se o seu filho não come bem e está com sobrepeso, o ideal é procurar ajuda o quanto antes. Você sabe os riscos da obesidade para a saúde da criança? Siga a leitura e descubra!
Obesidade infantil
A obesidade infantil é um problema sério de saúde pública. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal na criança de até 12 anos, é considerado sobrepeso quando a criança está 15% acima do peso normal ou saudável para a sua idade ou tamanho
No brasil, estima-se que cerca de 10% das crianças estejam obesas. A piora na qualidade da alimentação associada a hábitos sedentários pode comprometer severamente a qualidade de vida da criança, causando danos físicos e psicológicos, além de levar a consequências futuras altamente prejudiciais à vida adulta.
Quais são os riscos para a saúde?
A longa exposição ao excesso de gordura, sem tratamento adequado e contínuo, pode desencadear uma série de comorbidades e doenças que acompanham a obesidade mais cedo, como diabetes, alterações do colesterol, hipertensão arterial e infarto, reduzindo a expectativa de vida na fase adulta.
Isso porque crianças obesas tem o risco aumentado de se tornarem adultos obesos.
Além disso, a obesidade pode causar impactos negativos no processo de desenvolvimento da criança, prejudicando a saúde dos ossos, músculos e articulações e até mesmo a formação do esqueleto, gerando dificuldades para executar atividades diárias e brincadeiras comuns da infância.
A criança obesa ainda tem o risco aumentado de complicações como doenças respiratórias, como asma e apneia, doenças ortopédicas, disfunções no fígado em função do acúmulo de gordura, complicações metabólicas, acne, assaduras e dermatite e enxaqueca
Bullying, isolamento social, depressão, disfunções alimentares e baixa autoestima também podem ser consequências psicológicas da obesidade infantil.
Quais são as causas?
Ao contrário do que muitos pensam, apesar de estar fortemente relacionada a alimentação inadequada, a obesidade nem sempre está associada somente consumo excessivo de comida ou é culpa dos pais.
Existem alguns fatores que podem contribuir para o surgimento da obesidade na infância.
Alimentação incorreta
Durante o passar dos anos, houve uma mudança significativa nos comportamentos alimentares. A alimentação saudável, colorida e nutritiva, foi aos poucos, substituída por alimentos processador e hiper calóricos, ricos em gorduras e açúcares.
Ao consumir esse tipo de alimento, principalmente doces e fast food, o corpo sofre uma mudança na produção de hormônios relacionados ao prazer, como a dopamina, permitindo que o surgimento do processo de compulsão alimentar
O ideal é a exclusão desse tipo de alimentação ruim. Alimentos saudáveis rico em fibras, legumes, verduras, frutas e grãos auxiliam no controle do peso e devem fazer parte da dieta da criança.
Sedentarismo
Em função dos celular, tablets e videogames, cada vez mais o sedentarismo está ficando comum entre as crianças que antes brincavam nas ruas. Assim, a criança que não gasta mais calorias do que come tende está mais propensa à obesidade.
Estimular a criança a atividades lúdicas de lazer em que haja movimentação do corpo, como vôlei, futebol, natação, corrida, pega-pega, ajudam a manter o peso ideal e garantem a diversão dos pequenos. O ideal é testar diferentes atividades e permitir à criança escolher a sua modalidade de esporte preferida.
Fatores genéticos e hormonais
A hereditariedade pode ser um fator de risco para a obesidade infantil, mas ela só se manifestará em função dos fatores ambientais, ou seja, se o ambiente for favorável ao ganho de peso.
Disfunções hormonais, como alterações do cortisol, também podem contribuir para o surgimento da doença.
No entanto, sabe-se que 95% dos casos de obesidade infantil não é atribuído a um único fator desencadeante, mas sim uma combinação deles.
Tratamento
Se o seu filho está se alimentando mal e ganhando peso em excesso, o ideal é procurar ajuda de um especialista. O tratamento da obesidade infantil pode ser multidisciplinar e envolve áreas como a nutrição, psicologia, acupuntura, entre outras.
O tratamento consiste na mudança de aspectos comportamentais, focados na reeducação nutricional e mudanças no estilo de vida. É essencial que para o sucesso de todo o processo, a família também esteja comprometida, pois antes de tudo, a criança deve ter como exemplo os pais.
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