Síndrome do pânico: o que é, sintomas e tratamento
Caracterizado por crises de medo e ansiedade muitas vezes repentinas e inesperadas, a síndrome do pânico é um transtorno que afeta cerca de 10% da população, segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (IPq – HCFMUSP). Já cerca de 3,5% dessas pessoas sofrem ataques repetidos.
Neste conteúdo vamos explicar o que é a síndrome do pânico, seus sintomas, causas, diagnóstico e tratamento. Boa leitura!
O que é a síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um dos tipos de ansiedade mais comuns. É caracterizado por ataques de pânico e medo espontâneos, repentinos e inesperados. O ataque de pânico pode acontecer em qualquer lugar, fazendo com que a pessoa se sinta aterrorizada mesmo que não esteja em perigo.
Os ataques podem durar apenas 10 minutos ou horas. Se não for devidamente tratado, o transtorno pode levar à agorafobia, um medo intenso de estar fora de casa ou em determinados ambientes.
Sintomas da síndrome do pânico
A síndrome do pânico acontece quando há uma sucessão repentina das crises. Esses episódios acabam por trazer medo de que o processo possa se repetir, causando alterações na rotina do paciente. Na prática, significa que se a crise aconteceu enquanto a pessoa dirigia, ela para de dirigir, ou se estava no ônibus, ela evita pegar ônibus, por exemplo.
A síndrome causa diversos sintomas físicos, são eles:
- Respiração e batimentos cardíacos acelerados;
- Falta de ar;
- Pressão ou dor no peito;
- Palidez;
- Tontura;
- Náuseas;
- Suor frio;
- Formigamento;
- Tremores;
- Pernas bambas;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Medo de morrer ou de perder o controle;
- Sensação de estar fora do corpo;
- Desmaio;
- Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização (se sentir desconectado do corpo e dos próprios pensamentos).
Os sintomas costumam atingir o ápice de crise em 10 minutos, normalmente sendo amenizados após esse período.
Quais as causas?
A síndrome de pânico pode estar relacionada a situações extremas de estresse, como mortes na família, crises financeiras, experiências traumáticas na infância, entre outros. Pesquisadores também têm descoberto que o transtorno pode ser comum em algumas famílias, no entanto, ainda não há nenhuma comprovação de que esteja realmente ligado a fatores genéticos.
Pessoas com a síndrome muitas vezes também têm depressão grave, no entanto, também não há evidências de que uma condição cause a outra.
Diagnóstico
O médico primeiramente avalia se o paciente tem ou não alguma doença física, uma vez que condições físicas graves causam sintomas parecidos aos de ataques de pânico.
O diagnóstico é confirmado quando o paciente apresenta ataques repentinos e inesperados combinados, com pelo menos um dos fatores a seguir por no mínimo um mês:
- Alterações no comportamento devido aos ataques de pânico (evitar situações que poderiam causar um ataque, por exemplo);
- Preocupação constante de que irá acontecer outro ataque ou com as consequências do ataque de pânico (de que irá perder o controle ou enlouquecer, por exemplo).
Tratamento
O tratamento para a síndrome do pânico costuma ser feito de maneira multidisciplinar, com psicoterapia e medicamentos, quando necessário. O tratamento com medicamentos consiste no uso de antidepressivos ou ansiolíticos, e tem como principal objetivo reduzir significativamente os ataques de pânico.
Já a psicoterapia auxilia o paciente no domínio e consciência das crises. O tempo de duração do tratamento multidisciplinar irá variar conforme a intensidade do transtorno, podendo variar de meses a anos.
Informações e orientações importantes
- O diagnóstico da síndrome do pânico pode demorar, pois alguns sintomas físicos podem ser facilmente confundidos com os sinais característicos do infarto;
- Pratique exercícios físicos. Eles auxiliam na liberação de endorfina, melhorando consequentemente o bem-estar e diminuindo o estresse e a ansiedade;
- Não se automedique e não recorra ao consumo excessivo de álcool ou outras drogas para aliviar os sintomas do pânico;
- Procure ajuda médica. O transtorno de pânico é uma doença como todas as outras que exige tratamento, e quanto antes for realizado o diagnóstico melhor.
Caso você suspeite que tenha sintomas da síndrome de pânico, não hesite em buscar ajuda profissional. Cuide e priorize a sua saúde mental.
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