Compulsão alimentar: o que é, causas e tratamento
A compulsão alimentar é a necessidade de consumir alimentos em grandes quantidades mesmo sem estar com fome. Esse transtorno alimentar pode trazer sensação de tristeza, culpa e isolamento social, diminuindo o bem-estar físico e mental da pessoa.
Sem tratamento adequado, esse problema pode levar ao surgimento de doenças mais sérias, como obesidade e diabetes.
Quer saber mais sobre essa condição e descobrir qual é o tratamento ideal para controlar os sintomas e elevar a qualidade de vida? Siga a leitura!
O que é compulsão alimentar?
Considerada um distúrbio alimentar, a compulsão alimentar se caracteriza pela ingestão exagerada de alimentos mesmo sem a pessoa sentir fome ou necessidade física do alimento.
Geralmente, quem sofre com esse problema não consegue controlar a necessidade de comer em grandes quantidades em pouco tempo.
Esses episódios de compulsão também são comuns quando a pessoa apesar de se alimentar e estar satisfeita ou estufada, continua comendo.
Para ser considerada compulsão alimentar, é preciso que esses episódios ocorram pelo menos duas ou mais vezes por semana.
O que pode causar o transtorno?
Dietas inadequadas
Dietas sem acompanhamento de um especialista, inadequadas e muito rígidas podem desencadear a compulsão alimentar.
Deixar de comer ou cortar muitos alimentos de uma só vez sem orientação nutricional, pode deixar a pessoa deprimida e essa sensação de desânimo e de privação faz com que o desejo por comidas aumente, principalmente as que não se podem comer com a dieta que foi estabelecida.
Além disso, o problema não está apenas cortar da alimentação coisas gostosas que você aprecia comer. Existe também uma influência biológica por trás de tudo isso: o corpo precisa de inúmeros nutrientes.
Entre eles estão os carboidratos, açúcares e gordura, os primeiros a serem restritos em dietas feitas por conta própria.
Quando o corpo fica muito tempo (horas, dias e semanas) sem ingerir esses nutrientes, o cérebro capta essa mensagem dessa falta e se prepara para garantir a “sobrevivência”, podendo levar ao consumo compulsivo quando esses alimentos passam a ser ingeridos novamente.
Conforto emocional
Mudanças emocionais como términos de relacionamento, situações de aflição e angústia estão ligados a compulsão alimentar. Quando a comida é utilizada como suporte emocional, tende-se a descontar as frustrações, tristeza, estresse na alimentação;
Depressão, ansiedade, baixa autoestima e traumas também podem desencadear quadros de transtorno alimentar.
Há ainda, situações em que a pessoa desenvolve o distúrbio em situações de comemoração e euforia, consumindo alimentos que gosta quando recebe uma notícia positiva ou consegue cumprir uma meta.
Problemas com a própria imagem
Não estar satisfeito com a aparência do próprio corpo é um dos fatores de risco da compulsão alimentar. Esse problema é mais comum entre adolescentes e jovens pois a estrutura emocional ainda está em formação.
Tentar constantemente se encaixar nos padrões de beleza também pode levar ao desenvolvimento de outros problemas alimentares como bulimia e anorexia.
O tempo todo, nas redes sociais e mídia, surgem novas dietas seguidas por modelos e atrizes, na maioria das vezes muito magras, associando magreza à saúde. No entanto, essa é uma ideia distorcida de corpo saudável e a privação de comida com o objetivo de emagrecer pode gerar episódios de compulsão.
Principais sintomas
A compulsão alimentar pode afetar a aparência física, ter consequências emocionais e impactar severamente na interação social da pessoa.
Isso porque é comum que indivíduos que estão passando por esse problema não mantenham vida social ativa por vergonha ou medo do descontrole alimentar na frente de outras pessoas, como familiares e amigos.
Entre os principais sintomas dessa doença estão:
- Comer mais rápido que o normal;
- Alimentar-se quando não está com fome ou continuar comendo mesmo saciado;
- Comer escondido;
- Sentir-se triste ou culpada (o) por estar comendo.
Quais são os riscos associados à compulsão alimentar?
Pessoas com o transtorno têm maior risco de desenvolver problemas como:
- Colesterol alto;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Problemas vasculares;
- Obesidade;
- Gastrite;
- Transtornos alimentares como bulimia;
- Transtornos de humor.
O tratamento ideal para a doença deve ser feito com o acompanhamento de profissionais especialistas.
Tratamento multidisciplinar
Para realizar o tratamento adequado e obter excelentes resultados no tratamento da compulsão alimentar, o ideal é que ele seja multidisciplinar, ou seja, em equipe.
Nestes casos, e nos demais distúrbios alimentares, o paciente pode receber acompanhamento de um psicólogo e nutricionista.
O tratamento psicológico é importante para que o paciente trabalhe sua mente e entenda melhor sobre si e todos os gatilhos que podem estar associados ao transtorno. Após isso, é possível estabelecer estratégias de controle.
Depois de trabalhar a mente, é fundamental buscar um plano alimentar. Desse modo, o nutricionista junto ao paciente, pode ajustar e elaborar o planejamento para uma alimentação conforme as suas necessidades.
Uma dieta rica em todos os nutrientes é essencial para controlar o distúrbio e elevar a qualidade de vida e bem-estar do paciente. É comum que a dieta seja combinada com atividades físicas, como caminhadas, meditação e yoga.
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