O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença neurobiológica de origem genética que surge na infância e geralmente acompanha toda a vida. É caracterizada por desatenção, inquietação e impulsividade. Às vezes chamado de ADD (Distúrbio de Déficit de Atenção).

Quer entender melhor sobre o TDAH em crianças? Siga o conteúdo que preparamos para você e descubra como lidar com crianças que possuem esse transtorno e quais são os tratamentos. Boa leitura!

5 sinais para identificar TDAH:

Desempenho escolar ruim
O fator usual para os pais é a queda repentina no desempenho escolar. A criança pode nunca ter agido como os colegas de classe. Os pais não devem cobrar mais dos filhos, mas devem tentar compreender suas limitações e dificuldades e se elas estão relacionadas a apenas um tema ou atividade, ou estão relacionados a outras áreas da vida escolar da criança.

Desatenção

A criança se distrai facilmente. Assim que um novo brinquedo aparece, há uma atividade diferente ou um barulho alto, a atenção desaparece. Para de ouvir qualquer pessoa e ocupa a cabeça com outras coisas. Portanto, a desatenção também pode ocorrer ao fazer tarefas escolares ou completar tarefas domésticas simples.

Agitação incontrolável

Crianças hiperativas não conseguem ficar quietas. Elas correm, movem os objetos ao redor e falam sem parar, tudo isso incluindo a necessidade de estarem sempre ocupadas com certas coisas. Estas crianças nunca parecem estar entediadas e requer atenção constante dos pais. As pessoas geralmente confundem esse tipo de problema com educação ruim e usam sermões para suprimir as crianças.  

Dificuldade de compreender instruções

Se a criança não entender as orientações da primeira, segunda e terceira vez, acredita-se que ela possa ser hiperativa. Uma criança com TDAH não segue as instruções para completar ou realizar tarefas, não porque seja preguiçosa ou relutante, mas porque não consegue entender tudo o que está sendo dito.

Ansiedade

Nesse caso a ansiedade é passageira, porém, a criança não consegue se acalmar. Se fazem perguntas, respondem antes de qualquer outra pessoa, pois não aguentam esperar a sua vez e nem realizar atividades escolares com calma. Esse sintoma também pode ser mal interpretado por outras pessoas, porque elas começam a marcar seu filho como inconveniente.

Como lidar com crianças com TDAH?

Pesquisas mostram que existem maneiras de realizar algumas atividades em crianças para que possam direcionar seus impulsos de forma saudável e muito benéfica.

O passo mais importante para saber como lidar com o TDAH é a intervenção precoce, ou seja, quanto antes procurar o tratamento, melhor. A partir dos 3 anos, as crianças podem aceitar alguns dos procedimentos incluídos na intervenção. Na verdade, os especialistas alertam que, se nenhuma medida for tomada durante a infância, a puberdade será um problema.

Os especialistas da área acreditam que outra maneira de agir com o TDAH é por meio de atividades organizadas e supervisionadas por adultos, como alguns exercícios físicos. Eles geralmente contam com a presença de outras crianças, o que ajuda nas interações sociais. A terapia individual é muito adequada para crianças agressivas. Nesse caso, a forma de lidar com o TDAH requer mais de um profissional, pois os aspectos multidisciplinares são importantes nesse processo.

Para os casos que envolvem déficits de atenção, a solução é encontrar algumas terapias que ajudem a resolver os problemas de concentração enfrentados por muitos pacientes com TDAH.

Tratamento do TDAH

O tratamento dessa doença é medicamentoso, ou seja, com uso de medicamentos dirigidos por psiquiatra. Os medicamentos (antidepressivos, ansiolíticos, etc.) podem reduzir a inquietação e a impulsividade. Desta forma, as crianças podem levar uma vida mais pacífica e melhorar sua interação social.

A psicoterapia também é essencial para o tratamento do TDAH. Os métodos cognitivo-comportamentais mostraram os melhores resultados. Ele se concentra na mudança de comportamentos, inserindo hábitos mais saudáveis ​​na vida diária dos pacientes. Então, as crianças conseguem enfrentar as dificuldades causadas pelo transtorno.

A presença dos pais é fundamental. Sua responsabilidade é apoiar a criança durante todo o processo de tratamento, inclusive quando ela coloca os ensinamentos do tratamento em prática.

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