Inteligência emocional: 5 dicas de como desenvolver
Para obtermos sucesso tanto na vida profissional, quanto na vida pessoal, a inteligência emocional é algo fundamental. É através dela que conseguimos lidar melhor com as nossas emoções e entendê-las de forma a lidar com maior resiliência e compreensão perante diversas situações do dia a dia.
Neste conteúdo de blog, vamos te ajudar a entender melhor sobre o que é inteligência emocional e citar algumas dicas de como desenvolvê-la.
O que é inteligência emocional?
A inteligência emocional é a capacidade de administrar as próprias emoções, auxiliando-as a seu favor, e assim, ter relações sociais saudáveis e realizar escolhas conscientes. Ou seja, facilita o processo de compreensão das emoções, ajudando também, a evitar doenças psicossomáticas e melhorando a qualidade de vida.
Como surgiu a inteligência emocional?
A origem do conceito de inteligência emocional tem como base Charles Darwin, que notou a importância da expressão das emoções na adaptação e sobrevivência das espécies. Com o passar dos anos, diversos pesquisadores e teóricos passaram a se aprofundar e aperfeiçoar mais o conceito de inteligência emocional.
No ano de 1990, Peter Salovey, um professor da Universidade de Yale, e John D. Mayer, um estudante de pós-doutorado na época, criaram o seguinte conceito sobre o assunto:
“(…) é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.”
Assim, eles classificaram a inteligência emocional em quatro pilares: percepção das emoções, uso das emoções, entender as emoções, e controle e transformação da emoção.
Pouco tempo depois, o psicólogo, escritor e PDH da Universidade de Harvard, Daniel Goleman, considerado pai da psicologia, abordou a inteligência emocional como uma habilidade interpessoal e intrapessoal, tendo como base características como negociação e empatia.
Atualmente, no Brasil, o Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE), Rodrigo Fonseca aprimorou os conceitos de inteligência emocional, associados ao cenário digital em que vivemos. Assim, ele definiu alguns pilares que caracterizam a inteligência emocional. Vamos explicá-los a seguir.
Pilares da inteligência emocional
Segundo Rodrigo Fonseca, a inteligência emocional se divide em 5 pilares: autorresponsabilidade, percepção das emoções, gerenciamento das emoções, foco e ação.
Saiba mais sobre cada uma delas a seguir.
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Autorresponsabilidade
A autorresponsabilidade se caracteriza como a capacidade de se tornar responsável por tudo o que acontece na nossa vida, desde pensamentos e escolhas até ações, erros e acertos.
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Percepção das emoções
Reconhecer as nossas próprias emoções contribui para o processo de autoconhecimento e também auxilia no entendimento e percepção das emoções das pessoas ao nosso redor.
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Gerenciamento das emoções
É o momento em que tomamos consciência sobre a nossa reação relacionada às nossas respectivas emoções, adequando-as quando necessário.
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Foco
O foco está totalmente relacionado ao resultado, sendo assim, a capacidade de focar em aspectos das situações e pessoas.
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Ação
Através da ação também geramos resultados e “materializamos” as nossas emoções.
Quais são os benefícios e a importância de desenvolver inteligência emocional?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 pessoas sofrem com depressão ou ansiedade no mundo inteiro. Além disso, os desafios da rotina e da vida adulta podem acabar nos deixando constantemente aflitos: metas, prazos, relacionamentos, família, saúde, entre outros.
Todos esses contextos podem acabar dificultando o nosso equilíbrio emocional. Por isso, a inteligência emocional se faz cada vez mais importante.
Confira os principais benefícios:
- Aumento da autoestima e autoconfiança;
- Maior resiliência e redução de conflitos em relacionamentos interpessoais;
- Melhor entendimento e direcionamento das emoções;
- Maior senso de autorresponsabilidade;
- Maior compreensão de visão de mundo e empatia pelos sentimentos de outras pessoas;
- Maior equilíbrio emocional;
- Maior clareza nos objetivos e ações;
- Diminuição dos níveis de estresse;
- Aumento da qualidade de vida e bem-estar.
5 dicas para desenvolver inteligência emocional
Agora que você já sabe o que é inteligência emocional, como ela surgiu e seus principais benefícios, vamos à algumas dicas que podem te ajudar a desenvolver a sua inteligência emocional.
1. Conheça os seus limites
Conhecer os próprios limites, é uma forma de autoconhecimento e também de autorresponsabilidade, afinal, esse é um processo de conhecer as suas próprias qualidades e facilidades, mas também os seus defeitos e dificuldades.
Portanto, não sinta vergonha de entender melhor esses sentimentos “difíceis”. Lembre-se também de observar situações e circunstâncias que já ocorreram na sua vida. Quantas vezes você concordou com algo que não fazia sentido para você? Esse é um exemplo do quanto é importante estabelecermos esses limites.
2. Não tenha medo de se expressar
É fundamental expressar as nossas emoções. Quando algo incomoda, muitas pessoas acabam guardando para si ou não verbalizando e expressando esse sentimento, ficando aflitas ou ansiosas.
Além disso, estamos sujeitos a ter interpretações equivocadas em diversas situações ou até mesmo em uma conversa comum do dia a dia com algum colega de trabalho, algo que poderia facilmente ser resolvido através de uma conversa. Sentimentos bons também precisam ser expressados, afinal, é uma forma de melhorar as nossas relações interpessoais.
3. Tenha humildade e empatia
Parece clichê, mas a autoconfiança é vista como um traço importante, tanto na vida pessoal, quanto profissional. Porém, bons líderes e profissionais também são aqueles que sabem ter humildade e empatia.
Assim, encontrar um equilíbrio entre a assertividade e a humildade e empatia pode fazer toda a diferença, melhorando assim, as relações interpessoais e o processo de inteligência emocional.
4. Yoga e meditação
Yoga e meditação são práticas que podem auxiliar a diminuir os níveis de estresse e ansiedade, contribuindo assim, para a inteligência emocional. Quando estamos mais calmos, conseguimos analisar com mais consciência e cuidado as nossas ações e emoções.
Ambas as práticas também exigem bastante dedicação, o que pode contribuir para a nossa automotivação.
5. Cursos sobre inteligência emocional
Como a inteligência emocional tem sido muito discutida, têm surgido vários cursos sobre o assunto. Há tanto cursos de curta duração, quanto cursos mais longos. Por isso, vale a pena conferir e analisar com atenção os assuntos abordados no curso e se são de seu interesse.
A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, por exemplo, oferece um treinamento específico para quem deseja se tornar um mentor no assunto.
Gostou das dicas? Esperamos ter ajudado a entender melhor sobre o que é inteligência emocional e como atribuí-la no seu dia a dia.
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