Transtorno Opositivo Desafiador: entenda o que é

julho 19, 2021
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Agressividade, teimosia extrema e comportamentos vingativos no convívio social com familiares ou figuras de autoridade. Se você consegue perceber esse tipo de comportamento em seu filho ou em alguma criança próxima, é importante ficar atento. Esses podem ser alguns sinais do Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).

Muitos pais e adultos podem encarar esse comportamento apenas como uma fase, “birra” da criança ou até mesmo como algo da sua personalidade. Por isso, é muito importante conhecer o transtorno e saber quais são as principais causas e sintomas. 

Acompanhe o texto e saiba mais sobre esse transtorno que predomina em crianças.

O que é o Transtorno Opositivo Desafiador?

O Transtorno Opositivo Desafiador se caracteriza por padrões recorrentes de comportamentos negativos e desafiadores. Essas atitudes ocorrem sobretudo em relação a figuras de autoridade na vida da criança, como os pais e professores. Esse tipo de comportamento também pode ser observado na interação da criança com os demais colegas de escola.

O TOD integra o grupo de transtornos disruptivos, ou seja, transtornos nos quais a criança tende a causar perturbações no ambiente ao seu redor, se colocando em situações conflitantes as quais envolvem regras ou figuras autoritárias.

A criança com Transtorno Opositivo Desafiador costuma ter um temperamento instável, agindo com muita emoção e sentindo remorso. Devido a essa conduta, as suas relações interpessoais e o desempenho escolar acabam sendo afetados. Além disso, podem ser vítimas de bullying e excluídas de determinadas situações sociais.

Transtorno Opositivo Desafiador: sintomas

Os sintomas do Transtorno Opositivo Desafiador são variados. Para o transtorno ser diagnosticado de maneira correta, de forma a não ser associado a comportamentos típicos da infância, é necessário que persistam por seis meses ou mais. Os sintomas que podem ser observados são:

  • Desobediência e oposição a regras;
  • Desafiar as recomendações dos adultos;
  • Irritar e perturbar as pessoas do seu convívio social;
  • Provocar adultos e outras crianças;
  • Reagir à repreensões com agressividade, manha ou choro;
  • Ataques explosivos de raiva;
  • Expressar as emoções através de gritos;
  • Ficar ressentido com facilidade;
  • Buscar vingança;
  • Hostilidade;
  • Agressões verbais.

Como é feito o diagnóstico?

O primeiro passo para diagnosticar o TOD é descartar a presença de outros transtornos psicológicos. Através de uma análise de sintomas e comportamentos da criança, feita por um psicólogo, também são observados possíveis sintomas de depressão, ansiedade e perturbação do sono. Isso porque essas condições podem ter sintomas muito semelhantes aos do Transtorno Opositivo Desafiador.

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) também apresenta sintomas muito parecidos com o TOD. Em muitos casos, os dois transtornos estão associados.

Confira também – TDAH na infância: 5 sinais para identificar

Além da permanência de sintomas por mais de seis meses, é necessário identificar a presença de pelo menos quatro ou mais sinais para a confirmação do diagnóstico.

Causas do Transtorno Opositivo Desafiador

Não há um fator específico que desencadeia o transtorno. No entanto, há evidências que indicam que fatores genéticos e neurológicos podem influenciar no surgimento do TOD.

O ambiente familiar é outro fator que exerce uma grande influência na conduta das crianças com esse transtorno. Logo, acredita-se que quanto mais desagradável o ambiente familiar, mais chances da criança desenvolver essa condição. 

O comportamento dos adultos pode funcionar como uma forma de espelho para a criança. Ou seja, se os pais agem de maneira impaciente, agressiva e hostil, é provável que a criança reproduza o mesmo comportamento. Por isso, o ideal é que o ambiente familiar seja formado por tranquilidade, empatia e por uma comunicação não-violenta.

Tratamento

Após a percepção de um padrão de comportamento agressivo, explosivo e vingativo por mais de seis meses, e a confirmação do diagnóstico por um psicólogo, o tratamento é iniciado.

O tratamento dessa condição é multidisciplinar e engloba três tipos:

Saiba mais sobre cada um deles.

  • Terapia Cognitivo Comportamental

Essa abordagem da psicologia é voltada para análise e mudança de um ou mais comportamentos específicos. Assim, é eficiente para auxiliar a criança a entender e administrar as próprias emoções.

Neste tipo de terapia, pequenas recompensas são utilizadas como forma de incentivo para a criança agir dentro de uma conduta considerada saudável e adequada. Além disso, o apoio dos pais é essencial nesse processo. É importante que a família também avalie o seu comportamento com a criança e reveja quais comportamentos precisam ser mudados ou melhorados.

Veja também – Psicoterapia infantil: como funciona e quando é recomendado?

  •  Medicamentos

Dependendo do quadro clínico da criança, pode ser necessário o uso de medicamentos como forma de controlar os sintomas e promover o bem-estar. Essa possibilidade é avaliada por um psicólogo, que em seguida, encaminha a criança para um psiquiatra.

O ideal é que o uso de medicamentos seja feito em conjunto com a psicoterapia. Ou seja, um tratamento não substitui o outro.

  •  Suporte escolar

O ambiente escolar é um dos locais onde a criança é mais afetada pelo transtorno. Portanto, é importante que haja um acompanhamento escolar junto do tratamento com um especialista.

A criança pode ter brigado com os amigos e colegas ou até mesmo ter ficado com uma má reputação pela turma ou professores. Por isso, é fundamental que ela se sinta acolhida e conte com o apoio de professores e adultos para ser reinserida no ambiente escolar. Se necessário, os pais também podem conversar com um psicopedagogo.

Como os pais podem ajudar os filhos?

Além de participar de forma ativa do tratamento e da rotina escolar da criança, também há outras formas da família lidar com a criança com TOD em casa.

À medida que comportamentos agressivos não são recomendados, dizer “sim” para tudo também não é o caminho. É importante que os pais criem regras e métodos de repreensão para a criança, quando necessário.

Ter um diálogo saudável com a criança é o mais importante. Devido ao fato de muitas crianças com TOD serem teimosas e terem uma certa dificuldade em lidar com instruções, no início pode parecer difícil. Por isso, é importante que os pais sejam pacientes e honestos com a criança.

Além disso, é importante que os pais elogiem as atitudes corretas do filho, pois isso funciona como uma forma de ela compreender que determinado comportamento é adequado.

Como podemos observar, o Transtorno Opositivo Desafiador pode afetar bruscamente as relações sociais da criança, fazendo-a se sentir mal e culpada. Dessa forma, é fundamental buscar ajuda psicológica para que o diagnóstico seja feito de maneira adequada e o tratamento iniciado.

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